Nau

Edição Limitada de 50 Serigrafias sobre papel com aplicação de Folha de Ouro.


Serigrafias feitas à mão, sobre Papel Canson 300 g/m, com aplicação de Folha de Ouro.

Esta Serigrafia faz parte de uma colecção de quatro embarcações Portuguesas:


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Esta é uma representação de uma Nau Quinhentista, de acordo com José Manuel Azevedo e Silva «na Idade Média, o termo nau aparece quase sempre com o significado genérico de navio e só nos séculos XV e XVI virá a ser atribuído a um tipo de embarcação de grande porte, com casco bojudo em forma de "U", altos castelos à proa e à popa, armando aparelho redondo nos mastros grande e do traquete e triangular no da mezena (exemplo: a nau S. Gabriel de Vasco da Gama).
Armava ainda no gurupés uma vela redonda — a cevadeira — e, por vezes, uma outra denominada contra-cevadeira. As naus de Vasco da Gama teriam uma capacidade máxima de 100 tonéis e menos de 1.000 homens a bordo, mas durante o século XVI, as naus da índia atingiram ou ultrapassaram mesmo os 1.000 tonéis e uma lotação de mais de 500 homens (em 1565, uma nau transportou 650 homens).»

in: "Os navios que o descobriram o mundo e a vida a bordo" publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra 

Serigrafia ou silk-screen, é um processo de impressão - gravura planográfica - fazendo a impressão numa superfície, no qual a tinta é vazada, pela pressão de um rodo ou espátula, através de uma tela preparada.


Na Serigrafia utiliza-se uma tela composta por uma trama feita de nylon, esticada num bastidor rectangular.


A partir do desenho original, é feita uma matriz, que resultará numa imagem no bastidor. As áreas que não são para imprimir são bloqueadas permitindo que, por pressão de um rodo, a tinta chegue ao papel atravessando a tela apenas nas zonas não bloqueadas.


Existem testemunhos similares de impressão desde a Pré-história, onde nas paredes das cavernas podemos encontrar impressões negativas de mãos. Os japoneses e chineses também usavam este processo para imprimir sobre tecidos e papéis decorativos.

O processo começa com o desenho…

Definida a composição, desenvolve-se um desenho final com todo o pormenor.

Após estar pronto, o desenho final para impressão é preparado numa película transparente.

Com a película pronta a ser gravada, com o desenho bem definido a preto, este desenho é passado para uma tela com emulsão foto sensível, numa prensa com luz ultravioleta.

Toda a tela fica bloqueada, excepto a mancha do desenho.
Paralelamente prepara-se o papel de impressão, onde é aplicada Folha de Ouro através da aplicação de verniz mordente com carmim em cada uma das folhas.

Com todo o cuidado que este material requer, aplica-se a folha de ouro e em seguida, retira-se o excesso de ouro com um pincel e a ajuda de uma boneca de algodão.
De seguida, coloca-se cada uma das folhas de papel para impressão já douradas, na mesa, alinhada com a tela.

Preparação e aplicação da tinta na tela.

Gravação do desenho, onde a tinta atravessa apenas a zona aberta do quadro.
Repete-se o processo para cada folha já dourada.

O princípio básico da serigrafia é relacionado com o princípio do Stencil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir a superfície de impressão. Inicialmente as telas eram feitas em Seda, actualmente são em Nylon.

É produzida uma edição limitada.
Cada serigrafia é numerada, titulada e assinada, normalmente a lápis, pelo artista.
Convencionou-se a assinatura à direita, o título ao centro e a numeração à esquerda.

Uma edição compreende todas as provas numeradas.
A numeração é feita por uma fracção, onde o denominador representa o total da edição e o numerador o número da cópia dentro da edição.

Exemplo para uma edição de 50 exemplares: 1/50 a 50/50.